sexta-feira, agosto 31, 2007

You'll never walk alone

Dia 41: Can Portugal nas bocas do mundo.

Depois de ter ganho o seu lugar na secção “Links” do sítio do Portugal ConVida, chegou a vez de Can Portugal ser destaque no sítio d’A Casa Portuguesa. Can Portugal agradece o apoio e joga em equipa, porque como diz a música You’ll never walk alone!...

quinta-feira, agosto 30, 2007

Phosca-se para tanta demagogia!

Dia 40: É hora de ação

Tinha um professor da faculdade que, por norma, gostava de examinar individualmente os alunos durante as aulas. A vítima, escolhida ao acaso, deveria dirigir-se ao quadro que então ganhava contornos de muro de fuzilamento. Fui testemunha e réu deste singular tribunal em varias ocasiões, sendo que a pena mais comumente aplicada era a humilhação perante o dito juiz e os restantes colegas de curso.

No dia do meu juízo, o momento chave para provar a minha “inocência” foi quando me disse “escreva aí no quadro as consequências da crise de 29”... uma delas era a elevada inflação...Ah! Ah! Escapei à ratoeira, i-n-f-l-a-ç-ã-o com “i”, apenas com um “c” (cedilhado) e nem o til foi esquecido ( era o que mais faltava!).

A obsessão deste estimado docente pela ortografia da língua Portuguesa de Portugal sacudiu o pó da minha memória, enquanto lia uma entrevista do responsável da Record ( editora brasileira ) que tem levado os romances de José Rodrigues dos Santos para o outro lado do charco. Dizia ele que a editora decidiu manter a ortografia original do português de Portugal nos tais romances. Poderei estar equivocado, mas acho que o mesmo se faz para os livros do Saramago no Brasil e do Jorge Amado na direcção inversa ( ortografia do português do Brasil).

De facto o Português é o único idioma com duas ortografias oficiais ( a de Portugal e a do Brasil). A reforma ortográfica tem sido adiada anos após ano, e parece que será em 2008 quando, finalmente, esta reforma será posta em marcha, já que nos acordos estabelecidos dentro da CPLP, basta o voto favorável de 3 dos 8 países para que a reforma seja aprovada. No Brasil já têm os trabalhos de casa feitos desde algum tempo, mas em Portugal, por ignorância de uns, teimosia de outros, respaldadas pela cumplicidade de quem manda e pela autoridade de velhos do Restelo, isto nem vai pra' frente nem para trás.

Somos 215 milhões de vozes a falar Português, mas com duas ortografias oficiais. Será tão difícil assim padronizar uma ortografia, como tem o castelhano por exemplo? Não temos de falar todos da mesma maneira o Português, nem é isso que se pretende. Se saio de Coimbra com uma nota de VINTE euros no bolso, quando chego ao Porto compro um café e o jornal com essa nota de BINTE... apanho o avião para São Paulo, e com o troco que me deram no Porto cambio por VINTCHI reais... Tampouco se pede ao Scolari que comece a chamar o pebolim por matraquilhos, o açougue por talho, as aero-moças por hospedeiras, o trem por comboio ( isso sim, Banco é Caixa!)... O que é necessário é uma ortografia padrão que dê mais força à nossa língua. É incrível que a terceira língua ocidental mais falada, não esteja incluída na lista de idiomas oficiais da ONU por haver duas ortografias oficiais, o que gera confusão?!?! É triste ver no Google, português ( de Portugal) e português ( do Brasil)... É economicamente desastroso que por não haver uma ortografia comum, os livros editados em Portugal tenham uma barreira para entrar no Brasil e vice-versa, apenas porque “acção” é “ação” ou “Egipto” é “Egito”. O exemplo do castelhano, neste capítulo, é tão mais eficaz e dá-nos uma lição.

Segundo alguns letrados, a reforma não é de todo a melhor, mas é um passo para a aproximação, "penso eu de que". Diz-se que a percentagem de palavras a alterar com esta nova reforma será entre 0,5% e 2% no caso brasileiro, e um pouco mais no caso português. Mas se miramos o historial de cedências, nas anteriores reformas sempre foram os brasileiros quem cederam...e não me venham com contos, porque eles são 170 dos 215 milhões que nos expressamos nesta língua. Ceder em nome da língua Portuguesa vale a pena.

Na opinião de Can Portugal é hora de ação ( escrita segundo a nova ortografia). E deixo aqui algumas das alterações que compõem esta reforma ( ver link da Folha de São Paulo) ... dando uma vista de olhos pelos media portugueses e brasileiros, parece ser que os portugueses, à semelhança dos responsáveis nacionais por esta reforma, têm feito mais o papel de morto, “deixa-me estar aqui quietinho, a ver se não acontece nada”... cá para mim, o único que acontecerá será um enfraquecimento da nossa língua, nosso grande património, será? Baseando-me na antiga ortografia, em que o "f" era um "ph"... Phosca-se para tanta demagogia!

terça-feira, agosto 28, 2007

Palavras para quê? É um atleta Português

Dia 39: Uma mostra de Évora no Japão

"Uma mostra de Évora no Japão" poderia ser um título de uma qualquer notícia, sobre uma qualquer inicitiva conjunta da C.M.Évora e do Turismo do Alentejo para promover esta cidade Património Mundial junto dos nipónicos... mas va ser que no!

O Nélson (Évora), rapazito quizás concebido ao som das mornas de Cesária Évora ( curiosamente, familiar da mãe), nem nasceu em Cabo Verde, como os seus pais. Nélson nasceu em terras Costas marfinenses, quando estas ainda não tinham conhecido a violenta guerra civil dos anos 90, que derramou muito sangue devido, em parte, à causa-efeito dos seus diamantes ( o filme "Diamante de Sangue" poderá ser uma forma interessante de entender esta sanguinária guerra e o Processo de Kimberley)... mas voltando, de novo, ao segundo filho dos Évora, o Nélson conseguiu a nacionalidade Portuguesa apenas aos 18 anos, apesar de viver em Lisboa desde os 6.

Et voilá! Hoje, com 23 anos acaba de converter-se em o mais novo heroí nacional... isto de ser campeão Mundial ou Olímpico por Portugal não está ao alcance de muitos, mas o Évora, em Osaka, alcançou essa proeza. Por tudo isso, Can Portugal não poderia deixar passar o momento para dar os parabéns ao Nélson.
PS - O Vaticano acaba de inaugurar o primeiro voo para peregrinos entre Roma e Lourdes através da sua companhia Mistral Air. Aparte deste santuário, a companhia espera abrir em 2008 novas rotas a outros santuários, entre os quais o de Fátima... será que um aeroporto no Centro ( Coimbra ou Leiria) não se justifica??? Ver "Ode à Ota" em Can Portugal do 24 de Maio de 2007.

quinta-feira, agosto 23, 2007

E mai nada!

Dia 38: Um catalão com óculos lisboetas.

A crónica vinha no jornal El Periódico do dia 20 de Agosto; Lisboa vista pelos olhos de um escritor catalão, mas com óculos lisboetas. Resta-me dizer que o autor deste artigo é Lluís-Anton Baulenas, um dos escritores mais em moda na literatura catalã, em especial pelo seu livro "Per un sac d'ossos" (2005), que lhe valeu o prémio Ramón Llull ( o equivalente ao Prémio Camões na Catalunha). Quanto ao seu texto "Tranvías de pocas idas y muchas vueltas", faço como o assessor do Luis Filipe Menezes no seu blog, um copiar-pegar, mas sem alterar vírgulas e com referência à origem. E mai nada!... bem, apenas uma coisa, uma antítese de um fait divers (ou seja pouco interessante, mas muito importante), a selecção empatou.

Tranvías de pocas idas y muchas vueltas
España debería convertirse en una comunidad autónoma de Portugal


Ir a Lisboa conlleva encontrarse con dos actitudes diferentes, la del que no puede evitar volver y la del que opina que no es para tanto. Dentro de estos últimos, además, están los típicos que se manifiestan decepcionados: que si todo está muy atrasado, que si el centro, la Baixa, que es una de las partes más turísticas, se cae a pedazos, que si el ambiente del Rossio parece el de Barcelona hace 50 años, que si los famosos tranvías son muy bonitos, pero es absurdo que todavía circulen a todo ritmo (molestan y son peligrosos) por unas cuantas calles de la capital, que si parece mentira que tengan el aeropuerto internacional tan cerca que, a veces, los aviones te pasan por encima y se diría que en vuelo rasante, que si la ciudad está llena de gente ociosa, que si una brigada de restauración de la acera (sí, las célebres aceras lisboetas en forma de mosaico) se tira días y días para arreglar un metro cuadrado porque colocan manualmente piedrecita a piedrecita, que si los taxis lisboetas tienen una media de edad de 30 años y que, tal y como conducen, cualquiera se sube, que si el fado es una lata de lloricas, que si es una ciudad llena de subidas y bajadas y así no hay turista que pasee, que si los habitantes de Lisboa son unos exagerados...

Comprenderla y amarla
Como se puede entender fácilmente, todas estas razones y muchísimas más que podríamos mencionar podrían ser consideradas exactamente en sentido contrario, es decir, positivas. Lisboa es así y así hay que comprenderla y amarla. Si aparte de ir como turista tienes la suerte de vivir entre ellos una temporada, como fue mi caso, el enamoramiento es total. Lisboa es la capital de un antiguo imperio, un imperio colosal que arrastró una decadencia larguísima. Hay que recordar que el imperio portugués no se desmanteló hasta después de la revolución de los claveles, cuando todos los estados europeos ya se habían deshecho de las colonias africanas. Lisboa, a principios de los años 70, se llenó de desplazados que volvían de todos los rincones del mundo. Gentes de todos los colores: verdosos de Timor, de piel de cobre de Goa, negros de Cabo Verde, Angola y Mozambique, y blancos atemorizados y fastidiados. Esta decadencia es la base del carácter lisboeta, nostálgico de los viejos tiempos y a la vez orgulloso del pasado. Para los catalanes de visita en Lisboa, a poco que pongas algo de atención, sorprenden unas cuántas actitudes: la desconfianza hacia el mundo español junto al nacionalismo más folclórico y radical (en la línea de hiperpresencia simbólica, por ejemplo, de los norteamericanos). Más tangencialmente, también encontramos el desinterés (salvo excepciones, claro está) por las otras nacionalidades hispanas. Cuando les explicas que solo un azar politicomilitar hizo que en el siglo XVII ellos recuperaran la independencia, y Catalunya, no, se encogen de hombros: tienen bien asentados sus mitos de la independencia ganada a los castellanos. Y ahora son europeos. Y miran hacia adelante cuatro días de la semana, y los otros tres tienen ataques de saudade y miran hacia atrás. La posible comunidad cultural con Galicia es cosa de los gallegos nacionalistas, y en cualquier caso, cosas de españoles. Y punto.Lisboa, pues, continúa transitando tranquilamente. Es la capital europea más occidental y está orgullosa de ello. Uno, al final, acaba solidarizándose con el orgullo lisboeta mezclado con la saudade, la añoranza. Es una mezcla imposible que solo funciona en Lisboa. La misma mezcla que hace que todavía encuentres calles con hedor de sardinas fritas en una brasa, en la acera, junto a la modernidad derivada de la transformación de la Exposición Universal. Algo así como Barcelona con los Juegos y el Fòrum, parece que gastaron algo más de lo debido, pero, qué caramba, un día es un día. Igual que en el caso del reciente campeonato europeo de fútbol. Por poco no llegan a tiempo, pero acabaron haciendo bien los deberes. A los aficionados a este deporte les recomendamos que vayan a visitar el estadio del Benfica, el famoso Estádio da Luz. Es como una nave espacial futurista rodeada de vías rápidas, descampados y un macrocentro comercial. He aquí otro contraste. Benfica era un barrio trabajador del extrarradio. Hace 15 años todavía acogía el parque zoológico más vetusto de Europa.Tenían los felinos encerrados en jaulas de rejas, como en el siglo XIX. Y mediante una propina al vigilante, conseguías que hiciera hacer monerías a los elefantes. Se justificaba diciendo que, al haberlos rescatado de un circo, ya estaban acostumbrados a trabajar. He aquí la Lisboa antigua, como dice el fado. Al lado, no obstante, uno de los máximos símbolos de civilización: un cementerio de animales domésticos. De nuevo, la contradicción en plena convivencia.

Ciudad de contrastes
Conviene dejarse enamorar por el contraste, no ponerse a la contra. Entonces es cuando los lisboetas pierden la desconfianza. Y, sobre todo, una recomendación que no sale en las guías. Váyanse al muelle y cojan el transbordador que lleva a la gente a la otra orilla del río, al barrio de Cacilhas. Hay trabajadores y estudiantes que lo cogen como quien coge el autobús. La imagen de Lisboa que conseguirán es de primera magnitud. Siempre hay que volver. Y no estamos de acuerdo con Saramago: sería mucho más interesante que España se convirtiera en una comunidad autónoma de Portugal.

quarta-feira, agosto 22, 2007

Ele há cada atum!

Dia 37: Sacatunn con Chavez en las latumm de Perumm é que é bomm

Para quem é Português, as marcas Ramirez e Bom Petisco são ilustres conhecidas dos carrinhos de compra das nossas mães. Qual é a famíla Portuguesa que não tem nalguma parteleira das suas despensas uma lata de atum duma destas marcas? A concorrência que têm no mercado surge de uma rivalidade regional, entre os Açores e o Algarve, na pesca do atum em Portugal. Os mestres pesqueiros açorianos vão dando vantagem ao Bom Petisco, mas o Ramirez, algarvio de nascimento, merece respeito pelos seus 154 anos.

E agora que nos dão a conhecer o “Paradoxo Esquimó” (grande consumidor de atum e outros peixes gordos, e com uma taxa de doenças cardíacas baixa) e as vantagens do ómega 3 para a saúde, é que saltam todos os alarmes para o perigo de extinção desta espécie e se abordam as questões de sustentabilidade da pescaria de atum... Raios me partam!

Como se já não bastasse o atum estar a viver tempos difíceis, vem o Hugo Che-de-trazer-por-casa Chávez* ajudar na festa ou, e mais justificamente, no enterro do atum.
Então não é que o boliviriano ( o Simón deve estar a dar voltas na tumba quando ouve isto) decidiu colar fotos suas nas latas de atum que a Venezuela está a doar ao Perú pelo sismo em Pisco?!?! Numa altura em que os habitantes peruanos, afectados pela catásfore, vivem momentos de agonia, vem este “marmelo” acompanhado do líder da oposição peruana fazer política anti-governamental : “Frente al desastre natural que sacudió el Perú,..., el govierno peruano actúa de una manera ineficiente, lenta y sin corazón”. Haja paciência!

Já só falta lançarem um anúncio como do Atum Calvo, que se vê aqui em Espanha - aquele com a versão da música do Chimo Bayo, Sacatunn que pen que summum que tun – desta vez, com o Chavéz cantando algo como Sacatunn con Chavez en las latumm de Perumm é que é bomm. Ele há cada atum!

* - A única coisa que este indivíduo tem de mérito é dar cabo do juízo à administração Bush... ainda que de maneira pouco ortodoxa e quizás infértil.

Hoje joga a selecção

Dia 37: Can Portugal apoia a selecção

Com este panorama, seria difícil convencer alguém ao sul do equador, que cá no Norte estamos em plena época veraniega. Desde um 4º andar, contemplo o horizonte... o Mediterrâneo de outros Agostos desapareceu por entre o negro de estas nuvens que pairam agora sobre a outrora Barcino romana. Os deuses não param de manifestar-se entre relâmpagos e trovões, o que me impede de embarcar numa preguiça típica de dias de chuva. O dia será manifestamente duro, e os segundos irão caíndo muito pooouco a pooouco até às 18h, hora em que joga a selecção!!!
O local será o mesmo para estas ocasiões, o bar 12+1 no Centro Comercial Icária. Vamos lá cambada!

sábado, agosto 18, 2007

Catalusos

Dia 36: Fórum para Portugueses na Catalunha

"A falar é que a gente se entende!", assim deverão ter pensado Bell e Morse quando inventaram o telefone e o telégrafo respectivamente. O Rui terá tido a mesma inquietude quando criou o novo espaço de discussão para Portugueses na Catalunha. Can Portugal não quer deixar de passar a oportunidade de divulgar este novo fórum, CATALUSOS. Vemo-nos por lá... e por aqui!
(Clicar na imagem para aceder ao fórum)

sexta-feira, agosto 17, 2007

É golo, é golo, é golo, é golo, é golo…gooooooooolo…

Dia 35: …da Académica.

“O que é isso ó meu!?” grito para este Verão com dorsal 2007. Com esta prestação tão pobre, a sua saída está iminente e a porta de saída já lhe foi indicada. Parafraseando Jorge Perestrelo, “até eu com a minha barriguinha fazia melhor”. Mas meus senhores, o fim de contracto deste Verão siginifica que…A BOLA ESTÁ DE VOLTA! Chega de tantas contratações que apenas servem para nutrir especulações, gastar milhões e…melhor parar antes que comece com os palavrões. O que a malta quer são ilusões e jogões, e recorrendo de novo ao Perestrelo, é da bola a rolar “que o meu povo gosta!” Por isso, caros craques, é hora de “reviengas” e de “ripanarapakeka” até “sacudir a rede”. Assim para começar, e com uma Super Bock na mão e os tremoços no pires, nada melhor que um Sporting vs Académica. Força Briosaaaa! (O Sporting já tem a sua Supertaça e poderá ganhar ao Real de Madrid no próximo dia 29 na final do torneio Bernabéu.) Esta noite será … negra!

P.S. - Curioso que na imagem do Sporting vs Académica do ano passado (ver em cima), os dois jogadores já não actuam nem pelo Sporting nem pela Académica. Será que a venda de jogadores para o estrangeiro entram para o cabaz de exportações nacionais? Se assim for, este ano a Balança Comercial será positiva, não?

quinta-feira, agosto 09, 2007

Vá para dentro lá fora!

Dia 34: Um’A Casa Portuguesa na Argentina

O Victor é argentino, mas o apelido Lopes no nome é suspeito, não é Lopez com "z", é mesmo Lopes com “s”... o Victor terá raízes lusas! Suspeitas desfeitas, o Victor é um dos 30.000 luso-descendentes residentes na Argentina. Victor é filho da Maria e do António, dois portugueses de São Brás de Alportel que fizeram parte da última vaga de emigração para o país das pampas nos anos 50.

Numa homenagem à Maria (costureira) e ao António (que tocava o saxofone), e aos genes tugas que leva dentro, o Victor decidiu construir uma pousada Portuguesa em Villa General Belgrano, no centro da Argentina a uns 800 Km de Buenos Aires. A escolha de Villa General Belgrano não é coincidência, nem fruto do acaso, segundo a Maria esta terra lembra-lhe a sua terra natal, São Brás de Alportel, mas sem as praias do Algarve.

A pousada que estará concluída em Outubro deste ano, terá 10 quartos, uma piscina, uma sala de leitura, um pequeno restaurante de gastronomia típica portuguesa e um amplo salão onde vão estar expostos objectos Portugueses. Estes objectos, a pedido do Victor, estão a ser enviados por Portugueses espalhados pelos 4 cantos do Mundo. Galos de Barcelos, o Victor já tem para a troca, mas outros objectos, como um simples postal “lá da terra” serão sempre benvindos. Fica o link de contacto: Pousada San Bras.

E porque num'A casa Portuguesa, “quando à porta humildemente bate alguém, senta-se à mesa co'a gente”, Can Portugal pensa bater à porta da Pousada San Bras quando fizer uma visita à Argentina, uma maneira de ir para dentro lá fora!

PS: Na edição online de hoje do jornal brasileiro O Globo, há uma reportagem sobre a Biblioteca Joanina da Universidade de Coimbra,"Biblioteca Joanina é um tesouro protegido por morcegos", destaque evidente para os morcegos guardiãos. O único que não gosto é esta mania de apelidarem Portugal de "terrinha"... bem sei que já são tradição brasileira estes sufixos, como o inho e o ão, com função de diminutivo e de aumentativo ( basta para isso dar uma vista de olhos aos nomes dos craques brasileiros que todos os anos chegam ao futebol português), mas isso de "terrinha"soa tão bem (ou tão mal) como "terrão"... Pensem lá nisso, Obrigadinho!!!