quarta-feira, maio 30, 2007

E Galiza ali tão perto.

Dia 8: E porque não Catalunha?

Destaco duas notícias que li sobre os laços que unem Portugal e Galiza, no Correio da Manhã e no Jornal de Notícias respectivamente:

Estudantes galegos vão aprender a falar português
A língua portuguesa poderá vir a integrar o plano curricular do ensino secundário na Galiza. O governo regional está a preparar uma alteração legislativa para implantar uma segunda língua estrangeira obrigatória, lançando o debate sobre qual o dialecto preferencial, para além do inglês, numa região onde os laços com o Norte de Portugal estão cada vez mais fortes...

Aeroporto do Porto regista maior aumento de tráfego
OAeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto, já é o que regista o maior crescimento de tráfego, a nível nacional (...) o Sá Carneiro disparou e ultrapassou Lisboa, fruto da captação de mercado na Galiza, num desempenho claramente acima da média europeia.

Acho que as relações galaico-portuguesas são um exemplo da boa convivência e boa vizinhança... aproveitar as sinergias entre os dois lados da fronteira só pode ser visto como algo positivo... a ZARA, ou melhor, a Inditex tem sido uma pioneira ( privada) nesse capítulo. Será que algum dia Portugal e Catalunha poderão viver uma cumplicidade idêntica? Pasqual Maragall e Jorge Sampaio já deram alguns passos, senão leiam-se as declarações do antigo President de la Generalitat, aquando do encontro entre os dois:

Maragall alabó el proceso de integración europea de ambos países, asegurando que gracias a él "Cataluña por un lado y Portugal por otro han dejado de obsesionarse con Castilla y eso es bueno". Según Maragall, el proceso de integración europea "ha diluido" esta "mutua animosidad" con "la devolución de competencias a las regiones europeas".El presidente catalán aseguró que Cataluña "comparte" con Portugal elementos "psicológicos y económicos" de su relación con España, marcada por el "fantasma de la iberización", en el sentido de la "concentración de sede" comercial de las grandes multinacionales en una sola población de la península ibérica que solía ser la capital española."Afortunadamente, las empresas están perdiendo ya el respeto a la idea de la capital estatal y se rigen ya más por criterios económicos", con lo que Barcelona "sale beneficiada por su mayor cercanía" a Europa y Portugal también "en el campo de las relaciones iberoamericanas", añadió.

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